
As máquinas devem estar prontas para o início do ano letivo de 2009. Ainda não está definido quantos equipamentos serão enviados para o Paraná, nem quais escolas vão recebê-los.
O projeto foi desenvolvido pelos estudantes do Centro Federal de Educação Tecnológica de Santa Catarina (Cefet-SC), que venceram um concurso nacional proposto pelos ministérios da Saúde e da Educação. Participaram do projeto seis alunos dos cursos de Radiologia, Design de Produto e Automação Industrial.
De acordo com o coordenador do projeto, professor Mário Lúcio Roloff, a instituição se propôs a fabricar 200 máquinas. O restante seria produzido pelo Cefet-PB, segundo colocado no concurso. O custo de cada máquina será cerca de 40% inferior ao valor cobrado no mercado internacional.
Segundo Roloff, a máquina é de fácil instalação e manutenção. Ficará a critério de cada escola definir a quantidade de preservativos disponível para cada aluno, mas a média de consumo prevista é de seis a oito camisinhas semanais por aluno.
Polêmica
As máquinas dividem opiniões. O padre Ricardo Hoepers critica a “banalização da sexualidade”. “A camisinha pode evitar que se contraia o vírus, mas não soluciona a raiz do problema: uma mentalidade sexual reduzida ao nível do descartável”, explica.
O presidente do Centro Paranaense da Cidadania, Igo Martini, que trabalha com a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis, é favorável à tecnologia. “Muitas vezes os adolescentes ficam tímidos na hora de buscar o preservativo na secretaria das escolas – principalmente as meninas, que sofrem mais preconceito”, afirma.
Para Martini, o equipamento não incentiva a prática de sexo entre os adolescentes, porque muitos já são sexualmente ativos. Martini é favorável à instalação das máquinas também em locais públicos como terminais e pontos de ônibus.
Alunos
Levantamento feito pelo Ministério da Saúde em 135 escolas públicas de 33 municípios do país, com jovens, identificou que 89,5% dos estudantes de 13 a 24 anos e 65% dos pais aprovam a disponibilização de preservativos. A pesquisa identificou ainda que 47% dos estudantes têm vida sexual ativa. Segundo o levantamento, 9,7% dos alunos não têm dinheiro para comprar camisinha.
Você aprova a distribuição gratuita de preservativos nas escolas?




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